Rapazes, cavalheiras e amadas pessoas não-binárias, pra quem nunca viu como rico de direita defensor de estado mínimo enxerga policial... É assim mesmo < o>
(e como miliciano se acha acima da lei vocês já viram episódio passado)

Do nada um flashback de 497 fucking anos atrás para nos deixar cada vez mais curioso. Parece que Ole Munch é uma espécie de encarnação daquele homem que vimos no flashback, e ambos são devoradores de pecados. Logo, esse ritual é bem conhecido lá no País de Gales com o ato de devorar uma comida em cima de uma pessoa, simbolizando absolvição da alma do morto para que ele descanse em paz.

Dot com um conhecimento elevado sobre armas, chegando a assustar o marido que nem imaginava que ela sabia de tanta coisa assim. Ela é muito esperta né? Trocou as placas da rua para prevenir um futuro ataque. Acredito que Juno Temple vai ser o ponto alto da temporada.

Quero entender mais sobre o Roy Tillman e toda essa obsessão pela Dot. Ele comanda a região lá (de forma desonesta), tem mulher e filhas, mas quer capturar Dot.

Witt Farr deve ganhar bastante destaque nos próximos episódios, capaz de se unir com a Olmstead para investigar todo esse rolê envolvendo Dot, Roy Tillman e Lorraine. Bem no estilo do filme de 1996 e as temporadas duas primeiras temporadas.

Nada do que reclamar até agora da temporada, está ótima! Espero que se mantenha assim.

O que foi aquela cena da personagem da Jennifer Jason Leigh conversando com os policiais? Adorei a literalidade proposital do diálogo, questionando explicitamente qual o papel da polícia por parte da série. O fato de a fala toda ter sido assim, bem na cara e com a ricaça ofendida com a insistência da policial em investigar até descobrir a verdade, deixou um tom bem pesado (no bom sentido).

E aí fica o questionamento mesmo, a imagem da polícia, ou do sistema judiciário como um todo, é vendida como se ela fiscalizasse cidadãos de todos os tipos de forma justa, quando sabemos que em muitos casos é o contrário, punindo desproporcionalmente quem é mais vulnerável e fazendo vista grossa, cedendo aos caprichos de quem tem dinheiro e poder, que é quem realmente instrumentaliza a polícia e controla a "justiça".

Enfim, mais um ótimo episódio. Cliffhanger maldito que nos faz querer assistir o próximo já! Adorando como a policial Olmstead, no bom estilo Fargo, é a personagem menos maluca de todas e como o sobrenatural tem sido explorado em Fargo, algo que começou na 3ª temporada se não me engano.

Um devorador de pecados não estava no meu bingo para essa temporada de Fargo.

Interessante que na legenda o devorador de pecados é chamado "Bryn" e não "Ole Munch"

O ruim de um episódio por semana é essa vontade de querer ver o próximo. Eles fizeram um episódio menor de propósito só pra gente ficar ansioso pelo da semana que vem. E o que foi aquele plot de 500 anos atrás? Empolgado demais com a temporada.