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Me metendo aqui, eu acho que a máquina falhou...
Antes da Shaw chegar a chance do team machine era 1,3% se não me engano. Quando a Shaw chegou o número começou a subir, foi pra 22%, acho, tô arredondando. Acho que a Shaw surpreendeu a machine, acho que ela não pôde prever que a Shaw ia brotar do nada. Nas simulações a machine não mostrou nenhuma vez a Shaw chegando, mas sim no trem e no carro da polícia. E só. Na minha opinião, se a machine venceu porque conseguiu cumprir a missão ou se perdeu porque a Shaw morreu, não importa, não é a principal questão. É a consequência desse paradoxo que vai esquentar as coisas. E digo isso pela Root....
O Lambert definiu a Root como uma espécie de fanática religiosa pela machine, e é isso, a Root considera a machine como um ser superior, um Deus. Aí a machine faz uma "cagada" dessas...A machine falhou e acho que a Root vai ficar virada no jiraiya porque a machine não salvou a Shaw. Eu creio que a fé da Root vai ficar abalada e o bagulho vai ficar sinistro....
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Entendo.. e pensando bem a machine não considerou mesmo, na simulação ela definiu a shaw como sociopata e ''incapaz'' de resolver uma situação tão emocional como o suicídio do cara, única saída era ela matar ele e ir presa. Mas eu discordo em relacão a Machine.. essa É!.. a questão mais importante, a série gira em torno desse dualidade, do código moral, do questionamento sobre a capacidade de uma máquina entender a complexidade humana,''sentir'' simpatia e compreender sentimentos, ou se ela apenas usa a humanidade como fonte de dados pra alimentar sua IA.. essa é a diferença entre a Machine e o Samaritan, em Cold War Finch questionando a moralidade da machine quando ela mandou matar o deputado pra evitar o surgimento do samaritan, atitude que poderiam se repetir em escala ainda maior. Samaritan e seus agentes matam à sangue frio em beneficio da evolucão da IA, e a machine com certeza se importa com seus agentes e até com a humanidade.
Não sei como vai ser a relação da Root com ela, + sinto TANTA falta da Root pisco que n to aguentando de ansiedade pra ver ela de volta.
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Gláucia & Isabelle, adorei as teorias. Vocês tocaram em pontos que eu concordo e tive mais ou menos essa mesma impressão.
Sobre a falha da Machine em talvez não prever a Shaw, o entendimento que eu tive (posso estar viajando) é que por mais que ela possa antever que existem bilhões de possibilidades, ela não tem tempo de verificar todas elas. Além disso, é da natureza humana ser imprevisível. Por mais que uma simulação tente antever nossos movimentos, no final, não dá pra saber como o humano irá se portar. E isso aconteceu com a Shaw, que apareceu ali naquele cenário, algo não previsto por ela. Até pq, a Machine não teve tempo de rodar toda a simulação, tanto é que não previu o problema com o botão.
E essa questão sobre a Root também vai ser muito interessante. Ela sempre confiou cegamente na Machine e, infelizmente, a "Deusa" dela não foi poderosa e onisciente como ela esperava a ponto de impedir o que aconteceu com a Shaw.
A Root mudou muito desde sua primeira aparição. Apesar de ser caracterizada como uma sociopata, desde que ela se uniu ao TeamMachine e sua aproximação com a Shaw, ela ficou mais humanizada. Ela claramente se importa com o Finch, Reese, Shaw, Bear, e em fazer algo bom seguindo as direções dadas pela Machine. E essa perda com certeza deve mexer muito com ela.
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Gláucia, acho que me expressei mal.... Concordo que essa dualidade da Machine é o que a diferencia do Samaritan. Mas o que eu quis dizer é que para Root, a Machine é perfeita, um ser superior, imune à fracassos, um Deus. A partir do momento que a Machine tem seus questionamentos, moral, assim como os humanos, acho que isso cria um conflito porque rompe com essa ideia de existência de um ser superior, pelo menos para Root, que enxerga a Machine desta forma. Por isso que falei que é a consequência dessa dúvida (sucesso da missão por um lado, fracasso do objetivo de manter seus agentes vivos por outro) que vai modificar a Root, por pouco que seja, eu creio que vá haver algum impacto... A "morte" da Shaw vai mexer com todos, sem dúvida alguma, mas creio que vá mexer especialmente com a Root.
Também quero muito a Root com aquele olhar de psico de novo, ela vai arrebentar!
E realmente, eu não tinha me ligado que em uma das simulações, a Machine definiu a Shaw como sociopata, incapaz de sentir alguma coisa. Ela deu a vida dela pra salvar o team machine, se ela não sentisse nada, jamais faria isso.
Me lembrei de Razgovor e percebi que a personagem evoluiu pacas. Se lembra da Genrika? No final do episódio ela falou pra Shaw que as "vozes" estavam aí, em um volume mais baixo do que o normal, mas que ela só precisava escutá-las, e me parece que ela aprendeu a escutar mais essas vozes... Não esquecendo também que ela realmente manteve a medalha do Lênin que a Gen deu.
Matheus, verdade. Mas acredito que para a Root, isso pode representar uma ruptura dessa convicção tão forte que ela tem na Machine. Em Root Path, aquele discurso dela foi phoderoso. O universo é caótico, as coisas não têm sentido, as pessoas não querem ou não podem fazer nada para mudar a realidade caótica, e nunca havia tido um plano que atribuísse sentido e desse ordem às coisas. Pelo menos não até a invenção da Machine.
A Root coloca muita fé na machine. Ela vê tudo, não se engana e nunca a decepcionou. Esse evento, creio eu, que vá mexer com a Root...
Tem que ver o desenrolar dos episódios. E o último da triologia é super importante.
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Continuando a filosofia aqui: também achei espetacular o Finch ensinar estratégia para a Machine através do jogo de xadrez e, mais ainda, mostrando para ela que a vida não é a mesma coisa, pois todas as vidas devem ter o mesmo valor.
Gostei de ver que a probabilidade de sucesso para o admin era a mesma (ou muito próxima) da do restante do pessoal. Sinal de que a Machine entendeu bem esse código moral. Sendo assim, creio que não era uma opção válida a retirada do pessoal desta maneira. Tanto que no final, ela mostra que nenhuma opção garante sucesso no final.
Entretanto, não ficou muito claro para mim se o que vimos aconteceu ou se era mais uma simulação. Se era simulação, alguma variável provavelmente não terá sido levada em consideração: afinal, nem sempre as pessoas são tão previsíveis: algo sempre pode acontecer um pouquinho diferente (teoria do caos!). Não creio que a Machine consiga analisar efetivamente todas as variáveis de um problema.
Mas, se talvez o que vimos já tenha acontecido, a Shaw vai fazer muita falta. Muito embora eu não conseguisse imaginar ela por muito mais tempo depois de ter sido descoberta pelo Samaritano...
Enfim, essa série é genial e eu mal posso esperar para ver o próximo episódio!
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