É Lindelof gente.
Os finais dele nunca são dedo no cu e gritaria não. É sempre tudo muito filosófico, existencial e reflexivo. As bizarrices sempre são a superfície de um núcleo mais profundo e catártico. Fala sobre quem nós somos, nossa busca por propósito, a angústia de viver num mundo sem respostas, onde promessas transcendentais (aqui, a religião e a tecnologia) normalmente surgem em resposta a essa angústia (mas nem sempre conseguem eliminar o sofrimento, afinal isso é a vida).
Quem não gosta, não gosta. Eu amo.
No fim, a própria Mrs. Davis entendeu que não cumpriu o que prometeu e que na verdade sua missão, sua programação, sempre foi mais a satisfação de prazeres mundanos do que proporcionar esse sentido transcendental e utópico a que ela se propôs.
E a Simone também entendeu que não é tão evoluída quanto imaginava ser e que é na vida que ela deve buscar sentido. A fé é um guia, de fato, mas jamais um escapismo da realidade.

Lindo demais. Lindelof did it again.

“-This is… so dumb,”.
“-Oh yeah, algorithms are super dumb.”
Esse diálogo entre a Simone e a Joy esperou 8 eps pra fazer sentido.

O series finale ficou bem acima das minhas expectativas. Final super satisfatório.

Final muito tocante! Apesar de todas as maluquices, todas as reflexões que a série trás sobre livre arbítrio e nossa constante busca de sentido pra vida foram feitas de uma maneira muito especial. Fico feliz de ver séries fora da caixinha tendo espaço na mídia.

nossa num dava nada por essa serie, mais me surprendel, pena que só foi uma temporada...