Esperava seriezinha fofa, recebi lágrimas no meio da fofura.
Essa série vale cada segundo assistindo! Que sorte a de quem é adolescente nessa geração e tem esse material de base e aceitação ♥️

Nessa temporada quem sofreu mais que a gente, foi só a costura da calça do Kit Connor.

Se a primeira temporada se apoiou muito em apresentar tropos clássicos do audiovisual sob a ótica da comunidade LGBT, a segunda temporada parece, em muitos momentos, estar subvertendo-os. Parece estar referenciando algumas das críticas que a série sofreu no ano passado por ser um mundo muito idílico. Pra quem achou muito idealizado todas as famíllias serem tão acolhedoras, dessa vez teve irmão homofóbico, pai distante, mãe que destrói a auto-estima da filha. Pra quem achou tudo muito fácil de solucionar, surgiram questões mais complexas e duradouras. Tivemos mais adultos da comunidade (com direito à romance), tivemos crítica direta pra quem achava que todo mundo tinha que formar casal pra ser digno de atenção. E não estou dizendo que Alice Oseman incluiu tudo isso por conta das críticas. Na realidade a maior parte desses elementos já existem há anos no material base, o que só demonstra o domínio que ela possui da história que está contando.
E na verdade tudo o que eu disse poderia ser colocado apenas como um amadurecimento orgânico para estes personagens e este universo. Foi uma delícia poder explorá-los mais a fundo e descobrir novas facetas (só me dê mais da Tori, eu te imploro!). Foi extremamente satisfatório ver as partes das HQs tão bem adaptadas, assim como poder acompanhar novas histórias e arcos que foram extremamente condizentes com a essência de cada personagem.

Primeira vez é muito de absorver o impacto inicial e chorar horrores, então mal posso aguardar para rever e conseguir apreciar o todo ainda melhor. Mas já posso dizer que termino extremamente satisfeito.

PS: o cliffhanger eu podia passar sem, honestamente, rs.

amamos ver eles se beijando em todos episódios

O que eu chorei com Seven