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Não acredito que tiveram a coragem de matar, em pleno universo pós-apocalíptico e com milhões assistindo, um velhinho rabugento de coração mole, pai solo por adoção, traumatizado porém funcional, amante de café (quando dá), protetor nível brigaria com o planeta por Ellie, aliado por afinidade, defensor da causa LGBT por amor e respeito, e que ainda por cima fazia terapia direitinho. Isso não é só desumano. É crueldade emocional com quem só queria ver uma luzinha no fim do mundo. Ainda não superei, não sei se vou superar, e sinceramente, nem quero. Justiça para o tio do violão.
Isso dito, a brutalidade da morte de Joel não apenas redefine o rumo de TLoU, como escancara o ciclo interminável da violência com uma honestidade desconfortável. A promessa de vingança feita por Ellie reflete a mesma que levou Abby até ali, criando um espelho sombrio entre as duas e evidenciando que, neste mundo, ninguém escapa ileso das consequências de suas escolhas. Se há atos que todos consideram imperdoáveis, como Abby sugere, então a linha entre vítima e algoz se desfaz completamente, e é nesse território moralmente cinzento que a série mergulha. O silêncio nos créditos finais não é apenas luto: é um aviso de que, daqui em diante, nada mais será o mesmo, mas o que exatamente acontece a seguir ainda não está claro.
Foi um episódio ótimo e eu o odiei com todas as forças. Mas acho que foi assim que me senti em relação ao jogo também. É o tipo de sofrimento que vem com selo de qualidade, onde a dor emocional é tão bem construída que você agradece enquanto chora no banho.