Escrito por: Pedro Rubens
Toda série tenta trazer aspectos da realidade e isso é algo do senso comum. Seja no mundo fantasioso de Westeros, na galáxia de Star Wars, no Novo México vendo os últimos dias de um professor de química ou simplesmente acompanhando as histórias de como um homem conheceu a mãe dos seus filhos…
Pretty Smart, série original Netflix lançada em outubro, nos apresenta a vida de Chelsea, personagem de Emily Osment, a partir do momento em que precisa passar apenas 3 dias hospedada na casa de sua irmã mais nova, junto com seus amigos. Desde o primeiro momento o conflito de gerações fica evidente e a série aposta bastante nesse tema!
Não espere muita coisa da parte técnica, afinal ela segue a mesma fórmula que as séries de comédia já estão acostumadas. Da mesma forma, essa é mais uma produção que opta por abordar a temática de diferentes gerações, seus conflitos e possíveis soluções. Nada de novo debaixo do sol!
Mas tem algo em Pretty Smart que sinceramente não faz o menor sentido: O roteiro da série parece ter sido escrito na década de 90, e olhe lá, porque muitas das séries lançadas nessa época fazem sucesso ainda hoje!
Entulhado de piadas que não tem a menor graça, com comentários que não fazem o menor sentido e por vezes depreciativos, a série aposta em personagens rasos, que fogem completamente da realidade e não trazem nada que aproxime o público daquilo que está em tela. Você pode até se enxergar como uma Chelsea, que não aguenta ficar perto da patricinha metida, da aspirante a taróloga, do marombeiro e do influencer. Mas rapidamente vai perceber que nem a personagem vivida por Emily Osment faz jus à vida real!
O universo caótico dessa série vai de um extremo ao outro rapidamente quando tem a brilhante ideia de, no meio de toda essa constante falta de graça, trazer reflexões e criar metáforas com aquilo que anteriormente era uma piada. Não dá gente, infelizmente não dá!
Durante todo o episódio apenas duas piadas funcionam:
No momento que citam o constrangimento da protagonista e quando referenciam Dwayne “The Rock” Johnson. Se chegamos ao nível de algo só fazer graça quando faz referência ao The Rock, então já dá pra perceber que o negócio é difícil de digerir… E em minha defesa: eu gosto desse ator e sempre vejo filmes com ele, mas não dá pra passar esse pano.
A série caiu no gosto do público não sei por qual motivo. Talvez as pessoas tenham gostado de sentir vergonha alheia ou foram conduzidas a riso forçado pelos “claques”, aquelas trilhas de risadas utilizadas nas sitcoms. Peço encarecidamente que você não me ache uma pessoa que é inimiga do riso, esse papel fica por conta de Pretty Smart.
Nota: 3.0
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essa série realmente tem um piloto sofrível pq tudo de início é muito fraco, mas eu insisti nela pq precisava de uma série extremamente boba pra me distrair. e não é que me surpreendi? ao decorrer dos episódios as coisas vão melhorando, talvez por conhecer melhor os personagens, não sei. só sei que houveram episódios que me fizeram gargalhar. e eu jamais pensei que isso fosse acontecer quando assistia o piloto. (as notas que dei nos primeiros episódios foram 5 e 3 kkk)
resumindo: pretty smart é boa pra quem tiver afim de assistir algo bem bobo e bem leve. (ah, tem a participação da ming-na wen e tem uma festa pras gays com temática laura dern rs)
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