Escrito por: Wesley Lúcio
Se você é fã de séries e filmes de terror, provavelmente sabe que Mike Flanagan é um dos maiores nomes do gênero atualmente. Com um currículo de dar inveja, ele é responsável pelo roteiro e direção de filmes como O Espelho, Hush: a morte ouve e Doutor Sono, além das séries A Maldição da Residência Hill e A Maldição da Mansão Bly. E é nesse contexto que Midnight Mass, ou Missa da Meia-Noite, está inserida.
A minissérie conta a história de uma pequena cidade isolada em uma ilha onde a única forma de acesso são duas balsas, uma que chega pela manhã e outra no fim da tarde. O retorno de Riley, um jovem assombrado por seu passado, e a chegada de um novo padre promete abalar a quietude da cidade, pois coincidentemente misteriosos eventos começam a acontecer.
Dizer que eu não tinha expectativa nenhuma com essa nova minissérie pode ser um pouco mentiroso da minha parte, tentei me abster de todo e qualquer material que a Netflix soltava, evitei ao máximo saber sobre o que era a série e tudo que fosse relacionado a ela. Então, posso dizer que as minhas expectativas vieram mais pelo nome do Flanagan, já que as duas séries dele para a Netflix me deixaram em êxtase, logo, esperava o mesmo dessa nova produção.
Infelizmente não foi o caso. O episódio piloto não correspondeu às minhas expectativas, pois não faz um bom trabalho como piloto. Em seus 50 minutos, somos apresentados a diversos personagens e alguns mistérios, mas o conflito da série fica de fora. Terminamos o episódio sem saber o que a história quer contar, além disso, no quesito terror, a série é muito tímida e se não fossem por uma ou duas cenas, seria fácil dizer que ela é apenas um drama. Durante o episódio há uma grande tempestade sendo anunciada, a cidade estava em alerta e se preparando para ela também. Então, quando a grande ameaça chegou e durou menos de cinco minutos em tela, foi um pouco anticlimático. Mas isso acaba me deixando esperançoso de que há coisas melhores que nos aguardam nos próximos episódios.
Embora apresente pouco, a minissérie mostra potencial. Os personagens são no mínimo interessantes, e sabendo da fórmula da Netflix, não podemos julgar muito da obra apenas pelo piloto, já que suas séries foram feitas para maratonar. A direção e fotografia estão excelentes, dão uma atmosfera de cidade pequena e pouco habitada, que são sempre ótimos cenários para histórias de terror. Além disso, o elenco conta com nomes já conhecidos nas obras do Flanagan, como Kate Siegel, Rahul Kohli e Henry Thomas.
Assim sendo, apesar do balde de água fria, minhas expectativas continuam altas para ver os outros episódios da minissérie. Confio que o roteiro ainda tenha muito para nos apresentar, principalmente no terror.
Nota: 8,5
Vi o primeiro ep e olhei essa crítica e concordo 100%
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Por favor, faz outra Review quando finalizar, quero saber sua opinião tbm... Assim como vc eu tentei fugir ao máximo de qualquer informação sobre a série, fui baseado apenas na expectativa do nome do Mike Flanagan, e não estou completamente decepcionado mas tbm não tô muito apegado a nada ali... No momento só prossigo na força do ódio de alguns personagens kkkkk
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Hino de série. Devorei tudo em dois dias.
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