Escrito por: Juliana R. Pimentel
“O programa é literalmente sobre segundas chances.”
The Big Leap, criada por Liz Heldens (produtora de Friday Night Lights, The Orville), é a refrescante adição da FOX a esse calendário de outono. Em um ano mais uma vez lotado de procedurais, The Big Leap é um drama/comédia que se destaca na lineup da televisão aberta estadunidense.
A incomum série acompanha o reality show de dança The Big Leap e as figuras que compõem esse programa.
Dentre os participantes temos Gabby, interpretada pela novata Simone Recasner, uma jovem mãe solteira que sonhava em dançar profissionalmente, Jason, seu ex-namorado gay, e Julia, uma influencer de meia idade frustrada com sua carreira e seu casamento, interpretada pela veterana atriz/bailarina Teri Polo, de The Fosters. Piper Perabo (Covert Affairs) interpreta Paula, uma sobrevivente de câncer que abandonou seu emprego executivo para participar do reality e Jon Rudnitsky (Saturday Night Live) é Nick, um depressivo desempregado que vê o programa como uma chance para recuperar sua esposa. Já Reggie Sadler (Ser’Darius Blain), um jogador de futebol americano que é forçado a recorrer à The Big Leap após uma polêmica, porém, não têm histórico com a dança, o que o difere desse grupo.
Esse diverso grupo de indivíduos é unido por suas frustrações e pelo amor à dança, onde esperam reencontrar a si mesmos e um pouco de esperança.
O roteiro de Liz Heldens faz um excelente trabalho nos apresentando naturalmente esses indivíduos e suas situações num episódio que não para por um minuto sequer. Já nos primeiros dois minutos do piloto conhecemos Gabby e Jason numa sequência hilária de 7 anos atrás. Mesmo quando o episódio não está realizando sequências de comédia ou números de dança extravagantes, como na tocante e sensível conversa de Gabby com sua mãe, seu timing é excepcional.
A série é lotada de clichês como uma dramédia com foco nos cotidianos de um grupo de indivíduos está, quase sempre, fadada a ser. Um de seus destaques está no personagem de Scott Foley (Scandal), um cético produtor de TV que parece acreditar que sua questionável integridade e decência são essenciais para seu sucesso. Vemos Foley brilhar, por exemplo, ao pedir a sua assistente que cheque com o setor de pesquisa se “incesto é bem recebido pelo público do Centro-Oeste” quando um casal de gêmeos performam um sensual número de dança na audição.
Em seus 40 minutos de duração, The Big Leap ofereceu não apenas diversas piadas que acertaram em cheio, mas também personagens com personalidades e relacionamentos complexos e cativantes, dificuldades e situações com as quais certamente podemos nos identificar e muito potencial.
Nota: 8.5
Vi Scott e já meu deu vontade de assistir, depois de ler esse review então..
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Aumentou minha vontade de ver esse piloto!!!!
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