Escrito por: Bruno Domingues
Séries policiais existem na TV a muito tempo, e a fórmula tradicional de casos da semana ainda atrai muita gente. Isso ocorre porque não existe a obrigação de se assistir todos os episódios ou também como uma forma de relaxar por apostar em ver algo sem compromisso e com começo, meio e fim. E foi nessa fórmula que a CBS pensou em expandir a franquia NCIS, agora no Hawaii e com uma grande novidade, pela primeira vez temos uma mulher protagonista a frente da equipe.
É complicado eu falar de franquias policiais e procedurais pois sou um viciado no tema, desde SVU à FBI, assisto todas as que estão no ar atualmente, gosto de me sentir confortável e sem precisar exercitar muito a cabeça vendo uma dessas séries.
Eu amei NCIS: Hawaii, tudo que um piloto procedural pede está ali: o caso investigativo, a apresentação dos personagens e um mistério que pode nortear a temporada, tudo isso nas belas imagens do Hawaii, com muito sol, praias paradisíacas e gente bonita.
Vanessa Lachey está muito bem como Jane Tennant, a protagonista e chefe da divisão NCIS, com postura e indo direto ao ponto ela consegue muito bem fazer seu trabalho e ainda balancear tudo cuidando dos dois filhos.
O caso foi bem sucinto, alguém estava assassinando e querendo roubar planos de um projeto secreto militar, tivemos muita ação e coisas explodindo como um bom piloto pede.
Destaque também para os personagens secundários, em sua maioria mostraram ao que vieram e deixaram a sensação que vão nos divertir e entreter muito.
Senti falta de uma abertura tradicional já na franquia, e talvez alguns minutos a mais de tela para a Vanessa, dado que focaram muito no novo integrante da equipe, mas tirando isso foi muito bom e gostoso de assistir, com toda certeza continuarei a ver, já esperando por futuros crossover com NCIS e NCIS LA.
NCIS Hawaii pode fazer história e reformular os procedurais como SVU fez a 22 anos, e esperar para ver.
Nota: 9,0