Escrito por: Bruno Domingues
Reboot e revivals estão na moda nessa década, mas poucos conseguem trazer algo diferente e um novo frescor para a história e é nisso que a Disney acerta na reimaginação da série que apresentou Neil Patrick Harris ao mundo em Doogie Howser, série clássica dos anos 80/90.
Antes de começar a análise do piloto preciso confessar como gosto das séries do Disney+, elas são positivas, leves, ótimas para assistir com a família e com crianças, além de tudo passam uma mensagem sobre sermos nós mesmos.
Doogie Kamealoha conta a história de Doggie (Peyton Elizabeth Lee) uma garota de 16 anos formada em medicina, mas vivendo a sua juventude como qualquer adolescente.
Logo no Início do episódio piloto somos apresentados aos seus dotes médicos, onde já vemos que sua inteligência e capacidade de resolver problemas com agilidade se sobressaem. Ao longo vamos vendo como ter 16 anos e praticar medicina não é só prática e sim uma questão de vida ou morte.
Doggie se importa muito com seus pacientes ao ponto de batalhar por um melhor tratamento e lutar pelo que acredita, isso é uma característica bem grande da Disney, colocando personagens em situações em que o caráter e os valores são recompensados quando somos bons.
Outra característica importante nesse primeiro episódio é criar empatia e ligação com o expectador, e isso ele também consegue fazer bem: todos vivemos aventuras e as dificuldades de ter 16 anos, os medos as alegrias e dúvidas estão ali.
Destaque para a atuação da Peyton que mais uma vez se mostra extremamente talentosa em cenas de drama, me fazendo arrancar lagrimas em sua conversa com a mãe.
Revival e rebots podem sim ser um problema, mas Doogie Kamealoha acerta em colocar uma garota como protagonista e ainda o belo Havaí como plano de fundo de tudo.
Nota: 8,5
Eu vi e nao achei ruim nao. Com certeza eu nao sou o publico alvo mas a serie faz um bom trabalho tornando os episodios assistiveis pra familia toda.
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Ai eu amei, muito gostosinha de assistir
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