Escrito por: Gilberto Roque
Quinta feira virou o dia dos animes na Netflix. Semana passada foi Record of Ragnarok, essa semana foi Godzilla: Singular Point. Como de costume, assisti aos três primeiros episódios numa tacada só e gostei muito do crescimento que a trama vai tendo ao longo deles. Por ser uma obra original, o ritmo desses três primeiros episódios acaba sendo diferente do que vemos em um anime que adapta mangás. Em meio a lendas e uma boa pitada de sci-fi, somos apresentados a esse novo universo.
Logo de cara conhecemos o jovem engenheiro Yun Arikawa e a jovem pesquisadora Mei Kamino. Em lugares e de formas diferentes, se deparam com um estranho sinal de rádio, que além de transmitir uma estranha música, parece esconder algo. Com um grande ar de mistério, lendas e ciência se misturam, indicando que algo terrível está pra acontecer. Basicamente vemos os dois se aprofundando nesses mistérios, até que o episódio termina com um cliff que vai determinar o ritmo dos episódios 02 e 03: a aparição do primeiro kaiju.
A partir daí, temos o desenrolar da trama com ação, aprofundamento dos mistérios e também dos personagens. Tudo bem equilibrado e nos inserindo no lado scifi da trama de maneira bem orgânica. Tudo vai crescendo, tudo vai se tornando mais urgente e mais perigoso.
A animação mescla bem os traços mais antigos com o estilo mais recente dos animes, trazendo os monstros em um estilo mais 3D, que me deixou um pouco incomodado nos primeiros momentos, mas que depois ficou bem natural e acho que casou bem com a proposta.
Seguirei com a maratona, querendo saber se a trama vai manter esse ritmo de crescimento e a sequência de cliffs ao final de cada episódio. Não espero menos que destruição em massa e um bom desenvolvimento dos mistérios.
Nota: 8.5