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American Crime By Felipe





Episodio 1x1 - Nota 8 2015-03-07 09:56:43

Na cena com aqueles dois traficantes, só consegui prestar atenção nas cenas tensas da TV, pós-casamento da Emily com Daniel! HAHAHAHAHAHA

Mas enfim, gostei do piloto. Embora tenha uma narrativa consideravelmente lenta, adorei os diálogos, achei o texto forte e coerente e atualíssimo, ainda mais se levarmos em conta as polêmicas raciais que os EUA enfrentaram nos últimos meses.

Sem falar, é claro, que a série traz o tão aguardado retorno da RAINHA Felicity Huffman à TV. E caramba, ela arrasou demais. Com destaque pra cena que discute com o ex-marido no meio da rua. Fiquei em êxtase no momento que gritou: “PARE DE DIZER O MEU NOME!”. Essa Felicity lacra demais. Quero sucesso pra série por causa dela – que só ficará por uma temporada, caso seja renovada.

Como comentei mais acima, traz temas poderosos e polêmicos. Fiquei com muita pena do rapaz hispânico preso pelo assassinato, já que não parece ser realmente culpado pelo crime hediondo que ocorreu...

Série com um potencial gigantesco, extremamente promissora. Começou com boa audiência, bem modesta, e espero que suba daqui pra frente. SAMBA, FELICITY!

Episodio 1x2 - Nota 8 2015-03-13 12:17:32

Gostei do episódio. Já é nítido que o desenvolvimento é lento, como True Detective. Mas o texto é muito bem escrito, os diálogos são fortes e coerentes. Tô gostando muito da série, da direção e das atuações.

Nessa situação toda, tô com pena do menino hispânico. Aquela cena dele entrando na cela e os “companheiros” imundos chamando-o de vadia foi bem tenso, não sei como eu ficaria no lugar dele. Provavelmente surtaria, é muita pressão e receio em cima de uma pessoa só.

Felicity Huffman mais uma vez roubando a cena, na conversa com a detetive sobre as drogas encontradas na casa do filho e no final também. Que força essa mulher tem, não me conformo.

Por fim, até agora não fui muito com a cara com os pais da menina hospitalizada. E quero só ver como as coisas vão ficar agora que tecnicamente descartaram o estupro. Prevejo muitas reviravoltas interessantes...

Episodio 1x3 - Nota 7.5 2015-03-20 20:31:42

Felicity destrói carreiras. <3

Episodio 1x4 - Nota 8 2015-03-27 19:41:37

Só eu tô com MUITA raiva da família da menina hospitalizada? Acho um absurdo como o pai e, especialmente, a mãe, simplesmente decidem ignorar o fato de que o filho dos Skokie foi assassinado. Já a filha deles, embora quase tenha tido o mesmo destino, tá se recuperando no hospital... E acho ridículo eles apontarem dedo só pro Matt. Ué, a pessoa que invadiu a casa podia ser muito bem uma das “aventuras” dessa mulher aí. Eles não podem ter certeza de nada.

De qualquer forma: continua lacrando, Felicity!

Episodio 1x6 - Nota 8.5 2015-04-10 19:39:22

Tô contente por ver American Crime crescendo a cada episódio. Espero que a ABC vise os prêmios que pode ganhar e renove pra pelo menos mais uma temporada, porque o texto é maravilhoso!!

Aquele bandidinho com o rosto desfigurado me surpreende... O ator é ótimo.

Episodio 1x7 - Nota 8 2015-04-17 18:50:07

Felicity Huffman apareceu pouco, mas lacra de qualquer forma. E Barb é uma criatura impressionante, viu. Fiquei até chocado com a cena em que ela conversa com a noiva do Mark. Falando sobre ele estar noivo dela, só pra atingi-la. PQP!

Aliás, tivemos uma pequena reunião de elenco de Desperate Housewives: a intérprete da Richelle, noiva do Mark, é a Gwendoline Yeo, que fez participação em DH como Xiao-Mei! Saudades, saudades. <3

Episodio 1x8 - Nota 8.5 2015-04-24 19:28:00

Essa cena do protesto foi a melhor da série até agora. Gostei demais da direção, e da execução também. Ficou bem realista e encaixa perfeitamente em algumas situações que vimos nos EUA recentemente...

Como comentei anteriormente, Barb é uma figura intrigante. Ao mesmo tempo que me irrito profundamente com o racismo, também sinto pena porque, de um jeito ou de outro, um filho dela foi assassinado, né... :/

Episodio 1x9 - Nota 9 2015-05-02 11:14:42

Caramba, esse episódio foi o ápice, né? Fiquei boquiaberto com a cena em que o rapaz detento é morto sufocado pelo guarda (policial, whatever) responsável. Bem que o John Ridley comentou em entrevista que a série possuía vários momentos que refletiriam uma triste realidade que vem tomando cada vez mais espaço, em pleno 2015, nos EUA.

Quanto à revelação: olha, fiquei surpreso. Não acho que Aubry tenha mentido pra livrar o Carter... E nossa, ela relatando como fez, dando um tiro na cara dele. Esse Matt devia ser o maior cafajeste mesmo. Que horror!

Enfim, acho que esses dois últimos episódios foram os melhores. Espero que a ABC renove visando os prêmios que a série pode ganhar em Emmys e Globo de Ouro da vida. Descartar um produto poderoso como esse pela audiência é burrice.

Episodio 1x9 - Nota 9 2015-05-02 19:40:24

Verdade! Essa série é uma verdadeira conscientização. Roteiro poderoso, bem escrito e realista. Uma bela surpresa.

Episodio 1x10 - Nota 8 2015-05-08 19:10:21

Ai meu Deus, Felicity Huffman, toma aqui o seu Emmy! Que mulher, que atuação maravilhosa. Toda série que tiver o nome dela no elenco, vai ter uma força imensurável. Ela arrasa com qualquer papel. Especialmente os intrigantes, como é a Barb. Sinto raiva, mas ao mesmo tempo sinto muita pena, a situação dela é muito complicada. Da família toda, aliás. Pena que ela não retorna pra temporada 2.

ABC cresceu o olho em cima das indicações que a série vai receber, nos prêmios que pode ganhar... Fiquei surpreso, porque todos os sites davam a série como morta. Mas fiquei muito satisfeito também. Essa primeira temporada de American Crime foi uma das maiores surpresas de 2015, absolutamente realista com os últimos e tristes eventos dos EUA. Espero que a season finale desse crime seja surpreendente.

Episodio 1x11 - Nota 10 2015-05-15 18:54:07

Mas olha, fiquei verdadeiramente chocado com esse final. Nunca na vida esperei esses desfechos para alguns dos personagens!

Tomei um susto DAQUELES quando Russ surgiu quase que do nada, e assassinou a sangue frio o Carter. Sério, eu realmente não vi isso acontecer. Daí ele sentou na calçada, o policial se aproximou pedindo pra ele largar a arma, mas ele não se mexeu, e eu pensei: só falta a polícia matá-lo porque não obedeceu.

E não é que fizeram isso mesmo? Outro choque quando já mostraram a Barb indo reconhecer o corpo dele. Nossa, fiquei com pena ao mesmo tempo. Por ele e pela Barb também.

Felicity Huffman deu um show de interpretação nessa série, como sempre faz. Esse episódio final me deixou arrepiado com as divinas expressões e reações dela. A cena final, quando se senta em meio ao estacionamento, chocada com os últimos eventos trágicos que sofreu na vida. Espero que ela não seja ignorada nas grandes premiações. Tava excepcional! Quanto o final da Barb, espero que ela tenha decidido ficar com Mark, tenha aprendido a conviver com Richelle... Porque se não, realmente ficará sozinha. Ela perdeu tudo.

Quando Aubry surgiu na sala de cirurgia onde estava o corpo do Carter, já deu pra imaginar que fosse uma ilusão, que se confirmou quando ele magicamente começou a respirar. Mas aí cortam pro estado atual dela e fiquei boquiaberto mais uma vez. Horrível ela ter cometido suicídio...

Quanto ao Hector, gostei DEMAIS da cena final dele, da conversa que teve com o empregador. Gostei da honestidade. E a felicidade por ter conseguido o emprego... Por isso acho que todo mundo merece uma segunda chance. As pessoas realmente mudam.

Enfim, American Crime começou tímida, mas acabou tornando-se uma das melhores séries de 2015. Texto afiado e uma direção caprichada. Tudo condizente com a realidade. Não poderia estar mais satisfeito com a renovação, pois o potencial é gigantesco. Que venha a season 2!

Episodio 1x11 - Nota 10 2015-07-11 13:00:03

Concordo, Lucas!

Episodio 2x1 - Nota 9 2016-01-02 12:42:49

Eu já tinha gostado muito da primeira temporada de American Crime, pelo texto realista e coeso, discutindo muito bem temas muito polêmicos que precisam ser colocados em pauta. E olha, essa premiere conseguiu ser bem melhor e mais interessante que a anterior.

A trama é interessante, pesada e muito séria. Fiquei com muita pena do Taylor, que estava guardando aquilo dentro de si mesmo, sem se abrir com ninguém. Não bastou o fato de ter sido drogado e violentado, ainda teve as fotos publicadas na internet e a escola decidiu suspendê-lo por isso!!!

Temporada passada, a personagem da Felicity deu raiva aos poucos. Lá, você se penalizada com a Barb por conta da perda trágica do filho, mesmo ela sendo uma preconceituosa, racista de boca cheia. Aqui, não. Fiquei com muito nojo quando ela disse pra Anne que tinha que tomar cuidado com a palavra estupro, e quando usou os relatos da mãe contra ela própria ao fazê-la assinar que tinha dado tal declaração. Triste, pra dizer o mínimo. Um menino acusa “colegas” de um ato monstruoso como esse, e Leslie Graham está mais preocupada com a integridade da escola.

Mas o pior é que esse tipo de coisa realmente existe. Leslie usou um momento de vulnerabilidade emocional de uma mãe aflita para tirar vantagem.

No mais: pensei que o personagem do Timothy Hutton seria um pedófilo, fiquei surpreso quando revelaram que a menina gravada no celular dele é, na verdade, sua filha!

Atuações magistrais. Felicity Huffman rainha. Lili Taylor IMPECÁVEL. Quero ver o que a personagem da Regina King nos reservou. Achei muito patético o comportamento dela no carro, falando que a bola era do filho e que ele tinha que fazer o arremesso e blá blá blá. Bem controladora.

Temporada tem tudo pra superar a primeira. É de ver.

Episodio 2x1 - Nota 9 2016-01-06 10:43:38

Aiiiiiii, não vejo a hora!

Episodio 2x2 - Nota 8.5 2016-01-18 19:42:04

Nossa, segundo episódio e já tô achando essa temporada uma das melhores do ano. Os temas, a abordagem, a discussão. O texto, a direção, a interpretação. Está tudo impecável, bem produzido e no tom mais adequado possível.

De fato, é desesperador ver a Anne buscando ajuda e justiça para o Taylor, sem nenhum sucesso, praticamente. Fiquei abismado com a postura do detetive no final do episódio. Como uma acusação de estupro se torna um “problema com bebidas”, gente? E por que é tão difícil de acreditar que homens também podem ser estuprados? Por que ninguém se preocupa realmente em analisar o caso, em mandar fazer exames (foi uma atitude da mãe, apenas) pra ver o que há de errado?

Aliás, toda a sequência da explicação da médica sobre o procedimento foi impecável – e curioso que, em nenhum momento, tenham mostrado o rosto de quem estava tratando, apenas o som da voz. Triste situação, to say the least.

Na primeira cena do Eric nesse episódio, pensei que ele fosse gay. Engraçado que foi só pelo diálogo durante aquela “partida” de basquete, no episódio passado eu não cogitei isso. E no fim, fiquei até surpreso. Ele e Kevin conversaram sobre algo que aconteceu, que já passou e que a suspensão de um jogo deve bastar pro caso ficar pra trás. Será que ele participou do estupro?!

Impressionado com o preconceito da Terri LaCroix. Mandar o filho buscar o bracelete da namorada, caso contrário ela iria com a polícia, pois poderia ser considerado “roubo”... Olha, é de admirar mesmo.

E Leslie sendo mesquinha, preocupada com a reputação da escola ao invés da acusação séria que Anne fez. Não consigo lidar. Porque né, “vamos punir um jogador do time por um jogo, assim ninguém vai dizer que não lidamos com o caso”, ela disse, praticamente. Eu ein!!!

Episodio 2x3 - Nota 9 2016-01-23 10:53:23

Nossa, American Crime superando todas as barreiras com essa temporada e apenas três episódios foram ao ar. O respeito que eu já tinha pela série subiu 1000 vezes.

Essa cena final me deixou em êxtase. Claro que é uma coisa bem triste essa comprovação, afinal, ninguém merece passar por uma coisa dessas, né. Mas a expressão da Leslie foi do tipo que deu vontade de apontar o dedo pra cara dela e rir à beça. “We are officially looking at this as a rape”. Tudo o que a infeliz não queria ouvir.

Aliás, é absurda a forma como Leslie trata o assunto. A cena em que conversou com a jornalista me deixou com ódio. Usando o “testemunho” assinado pela mãe onde ela respondia “eu não sei”, sendo que estava visivelmente perturbada quando falou sobre o assunto pela primeira vez. E ainda usou a suspensão ARMADA de um único jogador pra dizer que houve punição para os envolvidos. FAÇA-ME O FAVOR. Felicity Huffman domina suas personagens com uma facilidade impecável. Com uma única fala já consegue fazer com que ela seja odiada.

Anne fez muito bem indo atrás de toda a ajuda que conseguiu reunir, mesmo com os olhares julgadores de algumas pessoas. Se dependesse da escola, o caso ia morrer sem nada ser comprovado. Lili Taylor, sua linda! < 3

E o que dizer da adorável Terri? Vomitei horrores com o pensamento dela de que estupro não acontece com garotos, pois eles podem se “defender”. É impressionante o quanto essa mulher é preconceituosa. BTW: Regina King, mais uma vez, dando um show de atuação!

Estou muito orgulhoso mesmo dessa temporada. Tá apresentando uma trama ótima e realmente incômoda, do jeito que deve ser. O roteiro segue muito bem escrito, a direção está inspiradíssima e todo o elenco, jovem e adulto, está dando conta do recado.

Episodio 2x4 - Nota 9 2016-01-30 11:13:31

Nossa, gente... Eu tô realmente chocado com essas reviravoltas. Lá no segundo episódio, eu tinha até cogitado a possibilidade de Taylor ser gay e não ter sido realmente estuprado, mas aí deixei a ideia completamente de lado uma vez que ele estava se mostrando traumatizado e com dificuldades de falar sobre o assunto. Algo “natural”, pra quem sofreu algum tipo de abuso.

Quase caí pra trás quando Eric contou a sua parte da história. WOW. Taylor realmente foi à festa para transar com um menino. E Eric afirma que não fez nada que Taylor não tenha desejado. PQP. Quero só ver os rumos que essa história vai tomar agora, já que um vai acusar o outro, né. Uma vez que Taylor foi drogado e etc.

Preciso ressaltar, também, a FANTÁSTICA cena final entre Anne e Taylor. GENTE! Sem dúvida alguma, um dos momentos mais intensos da TV em 2016 até agora. Lili Taylor em uma atuação monstruosa, e Connor Jessup não fica muito atrás, dominando muito bem todo o drama do personagem. O elenco jovem da temporada realmente está se sobressaindo.

Adorei a sutileza do roteiro ao revelar a diferença entre a quantidade de alunos das duas escolas que são cenários. Enquanto a adorável Leslie precisa lidar com um grupo total de pouco mais de 500 alunos, o diretor da escola pública precisa dar conta de 2000. Leslie é impressionante. Ela fala com uma leveza, com uma calma sobre o assunto do estupro. Sempre visando no bem da escola. Olha...

E já não tenho palavras para a ignorância da Evy. O tratamento que deu ao pai do Eric, que foi apenas tratar de uma “união”... WOW.

Temporada maravilhosa.

Episodio 2x5 - Nota 8.5 2016-02-06 11:28:00

Impressionante os rumos que essa temporada está tomando. Eu acredito muito na palavra do Taylor. O fato de ter mandado aquelas mensagens, o fato de aparentemente gostar de dominação, não é um convite ao abuso. Creio, sim, que ele foi drogado e que mais pessoas estão envolvidas – talvez no meio tempo em que Eric o deixou sozinho antes de encontrá-lo sendo fotografado. Vai que outra pessoa se aproveitou da situação para abusar dele e, por conta da droga, ele não lembra detalhadamente. Sei lá.

Só sei que também acredito no Eric. E inclusive, fiquei com pena dele quando o irmão apareceu com o tom de acusação sobre ele ser gay. É uma reviravolta e tanto na vida de uma pessoa, se assumir em meio a um escândalo tão sério quanto esse.

Leslie me impressiona. Tudo é sobre a reputação da escola, tudo. Despreza completamente a situação, não aceitou ouvir a verdade da mãe. Acredita vorazmente que “nosso menino disse a verdade, o outro mentiu”. Fico surpreso com esse comportamento, porque pessoas como ela existem mesmo.

Aliás, não só pessoas como ela. Mas situações como esse, onde estupros são acobertados. Onde qualquer tipo de acidente, incidente, abuso e etc, são acobertados em nome da reputação das empresas. Argh.

Achei ótimo incentivo que aquele pai deu pra Anne no final. Agora a guerra está definitivamente declarada.

Episodio 2x6 - Nota 9 2016-02-12 20:32:11

“Did you ever touch him?”, perguntou Lilah Tanner ao marido Curt, a fim de justificar a homossexualidade do filho.

Os episódios dessa impecável temporada estão sendo angustiantes em praticamente 100% do tempo, pelo simples fato de serem realistas. É realmente triste dizer isso, mas em pleno 2016, não é difícil encontrar mães homofóbicas que busquem razões absurdas como essa para entender como seus filhos “viraram” gays. Fiquei muito abismado com essa cena, já que a adorável Sra. Tanner ainda teve a audácia de afirmar que seria melhor que o suicídio do jovem tivesse sido bem-sucedido, assim, eles poderiam enterrá-lo “como filho”. E à primeira vista, sua maior preocupação é: não poder levar Eric à igreja. Não mais.

Além disso, quão frustrante foi ver Michael LaCroix falando sobre “pessoas boas que são machucadas”, e mandando um policial dar um susto na família Blaine por eles terem “mexido” com as pessoas erradas? Anne é preocupada com o filho, determinada a fazer justiça e a desmascarar o esquema de uma escola negligente, é tida como uma pessoa “ruim”.

Em contraponto, essa cena do Taylor correndo dos meninos do time me deixou atônito, tenso, e profundamente triste. Responder com violência à agressão verbal que sofreram durante um jogo, por conta de um assunto que veio à tona de uma forma muito séria e que ainda é sustentada pela vítima: um ESTUPRO. Fiquei decepcionado com o Eric, também, por ter sido o responsável por atraí-lo apenas para satisfazer o ego daqueles que, supostamente, deveriam ser seus amigos. Impressionante.

E a Leslie continua surpreendendo com suas falas e atitudes políticas, sempre pensando no bem e na imagem de sua tão amada escola. Interessante a sutileza da direção ao mostrar que o “discurso” de aceitação do Eric foi escrito por ela mesma, ao invés de ser um momento de HONESTIDADE por parte dele. Refletiu bem a índole dela.

Enfim. Continuo achando que tem mais na história da festa e fico aqui na torcida pra que descubram logo. E espero que o Taylor fique bem e consiga dar a volta por cima.

Episodio 2x7 - Nota 10 2016-02-19 19:49:04

EU AINDA TÔ EM CHOQUE!!!

Honestamente, não esperava que isso fosse acontecer. A temporada segue de forma imprevisível, não nos permite prever os próximos passos dos personagens e nem as viradas. Taylor pegou a arma e eu já fiquei todo tenso pensando que ele ia se matar – e ainda fizeram a “pegadinha”, com ele dando primeiro disparo e fazendo uma pausa. Aí aparece esse final e WOW. Ele atirou no moleque!!!

Agora Taylor realmente desgraçou com a vida dele. Tô com medo do que pode acontecer. Atirou, fugiu... Isso sem falar na grande possibilidade do moleque homofóbico morrer, né. Coitada da Anne. Achei muito bonito ela se recusando a sair do lado do filho nesse final.

E o que dizer da secretária de Leyland falando que Taylor não merecia ser tratado daquela forma? Uma pessoa incorruptível, ao menos. Não basta o que estavam fazendo com ele, agora estavam indo atrás de documentos confidenciais para rebaixar mais a Anne. Que povo mais nojento.

Fiquei chocado com a cena do Eric também. PQP! O cara do nada atacando com ele. É louco! Só porque ele estava se lamentando? Ou será que sua intenção desde o início era violentá-lo? Credo! BTW: o irmão do Eric é um babaca.

Que episódio! Que temporada!

Episodio 2x8 - Nota 9 2016-02-26 11:11:58

Mais um episódio arrebatador. Essa decisão de intercalar as cenas com depoimentos reais de pessoas que sofreram/viram de perto o bullying, a ignorância, intolerância e preconceito das pessoas foi muito acertada. Fiquei muito tocado com tudo, principalmente com os relatos da mãe do AJ. Foi muito reflexivo, especialmente para pessoas que sofreram com esse tipo de violência gratuita na escola, como eu – houve uma época da minha vida em que eu entrava em pânico quando chegava a hora de ir para a escola, por conta dos abusos emocionais e psicológicos que me submetiam diariamente.

Tô muito penalizado com a situação do Taylor e não vou deixar de apoiá-lo nem um segundo. Sabemos que ele não é um assassino propriamente dito, e acompanhamos essa tortura psicológica desde o início. Sabemos o que fizeram com ele, como tentaram atingir sua mãe, para as coisas chegarem ao ponto que chegou. Ninguém, além da Anne, se importou realmente com ele e ainda quiseram quebrá-la por conta disso. Não é fácil ver esse tipo de destruição de perto.

Sobre o Wes: não consegui sentir nada. Foi horrível, sim. Ele era jovem demais pra morrer. Mas o pouco que conhecíamos do personagem foi fundamental pra que eu ligasse o foda-se pra ele de uma vez. Não bastou espancar o Taylor em nome do time, supostamente. Tinha que ameaçá-lo mais uma vez na frente da escola de novo.

A mãe do Eric é uma criatura hedionda. Mais uma vez me vi perplexo diante de suas afirmações, convicta de que Eric “era normal” e que se transformou em um jovem gay porque o pai (!!!) instigou-o a fazer isso abusando-o. Gente? Essa, sim, possui um distúrbio mental que precisa ser tratado com urgência. Por mim, pode ficar longe com o chato do outro filho. Deixa que o Eric se resolve com o pai – que finalmente está agindo como tal.

Falando em Eric: achei bem curioso ele enfrentando o Kevin no final do episódio, colocando parte da culpa da tragédia nele por instigar o espancamento – e sim, ele instigou. Curioso, também, a posição do Dan Sullivan. Porque né, acho que não há mais espaço para hipocrisia neste homem. Criticou a Leslie pela forma como lidou com o caso de estupro, mas quebrou o celular da filha e decidiu encobrir tudo assim que descobriu seu envolvimento com Taylor. Ai ai...

Por fim, gostaria de ressaltar a atuação da rainha Felicity Huffman, que me deixou sem palavras na cena de vulnerabilidade da Leslie dentro de casa. Sério, ela ficou irreconhecível! É uma entrega à personagem que não tem nem como descrever. Ela precisa do Emmy de Melhor Atriz.

Episodio 2x9 - Nota 8.5 2016-03-03 19:38:41

Sebastian tentou ajudar a Anne, mas contribuiu pra Leslie conseguir manter o emprego. Contribuiu pra ela se livrar de todos os membros do conselho, de todos aqueles que estavam querendo ela fora do comando da escola. Nossa, essa é uma personagem realmente impressionante e tô muito curioso pra saber como será o desfecho dela. Ela PRECISA de uma punição.

Já o adorável Dan mostrou que só se importa com si mesmo, não esta nem aí para os jogadores pessoalmente. Ele gosta do que funciona pra ele. O que eu não esperava foi a atitude da Steph. Tá, ela está querendo proteger a filha e isso é natural de toda mãe. Mas que absurdo que ela dizer que mandaria a menina mentir pra ferrar com o Taylor, caso ela fosse implicada de alguma forma. PQP. Bem que merece ir pra cadeia mesmo, pra deixar de ser tão mesquinha.

Falando em Taylor: gostei muito da conversa que teve com a Evy, sobre ter mentido sobre muita coisa, mas não sobre o abuso. Eu também espero que no próximo episódio, revelem exatamente o que aconteceu porque estou muito perdido. Acredito no Taylor e no Eric também, ao mesmo tempo. Tá difícil.

Sobre Eric: fiquei tocado com o diálogo que trocou a mãe. Mas é melhor assim. Nem o outro filho, que se mostrou um babaca nos episódios anteriores, conseguiu aguentar a intolerância da mulher. E achei bem interessante ela receber a solidão como punição pelo seu preconceito. Ora, a mulher possui dois filhos perfeitos, sim. Um deles está apenas emocionalmente abalado e frustrado – o fato de ser gay não atribui nenhuma anormalidade a ele, como ela enxerga. Então, fez sua escolha.

E os rumos que a situação do Dixon tomou... WOW. Pior que ele nitidamente não é racista, os argumentos que ele usou pra suspender os meninos latinos foram válidos, e a Evy não procurou-o para falar do abuso físico. Fiquei com pena dele.

Por fim, gostei muito que Kevin decidiu contar a verdade pro advogado, acerca da surra que o Taylor tomou. Mas aí Michael quis interferir, falando que é melhor deixar como está... PQP. Espero que Kevin não permita isso.

Pena que o próximo episódio já é o último.

Episodio 2x9 - Nota 8.5 2016-03-07 10:15:16

Verdade. Embora eu não ache errado o argumento de que havia X pessoas em cima de um, ele realmente devia ter investigado mais a fundo os motivos que levaram os latinos àquela agressão.

Episodio 2x10 - Nota 10 2016-03-11 10:36:48

Fiquei meio agoniado com as questões em aberto, mas foi uma discussão interessante.

Pra começar, sobre o Taylor: acho que ele aceitou, sim, o acordo. O tempo todo, ele se mostrou irredutível em relação ao estupro e agora afirmo que acredito 100% na história dele. Como o próprio disse: ter seu destino nas mãos da pessoa que o estuprou não deve ser muito fácil de lidar. Ele foi corajoso, mesmo que tenha sido um ato de autopunição, afinal, enfrentar no mínimo cinco anos de cadeia na idade dele... E fiquei com muita pena também. Torci muito pelo personagem, pela Anne... Acho triste que ele tenha terminado, direta ou indiretamente, como um “assassino” – afinal, ele realmente tirou uma vida, mesmo tendo sido pressionado a isso. E é realmente incrível o quanto o caso cresceu e ganhou visibilidade, levando em conta que a maioria dos casos de estupro acaba ficando “por baixo dos panos”.

Sobre o Eric: em relação ao estupro, eu acho que ele não acredita ter sido assim por conta das mensagens que o Taylor enviou. Este último, já drogado durante o ato, deve ter pedido para parar, deve ter dito “não” e Eric deve ter respondido com “relaxa” e essas coisas. Não houve luta. Ele seguiu com o combinado e ignorou o protesto. Já acerca do final, acredito que ele entrou no carro justamente por conta da dificuldade em aceitação que ele esteve enfrentando desde que tudo veio à tona. Sexo com desconhecidos é a forma que encontra de se satisfazer sem ter que levar nada adiante. É casual. Também fico triste pela trajetória do personagem, já que não o vejo como vilão, nem como uma pessoa ruim. Pai cheio de problemas. Mãe homofóbica. Um irmão, até então, intolerante... Complicado.

Dan Sullivan foi uma surpresa e tanto nestes dois últimos episódios e adorei a punição. Achei ótimo que as mensagens foram vazadas online e ele se viu quase que na mesma situação que a Anne Blaine. A diferença é que ele teve uma arma em mãos pra conseguir derrubar quem deu às costas pra ele. Por isso, achei ÓTIMO que Leslie também recebeu seu castigo ao ser demitida da direção da escola. Não poderia ficar mais satisfeito. É difícil acontecer, já que isso é natural para as pessoas que possuem poder e dinheiro, mas se a forma como Leyland lida com estes assuntos éticos mudasse, ia ser ótimo.

Outro que não merecia o final que teve: Dixon. Ele errou em não procurar saber a versão da Evy sobre os fatos? Errou. Mas foi transformado em um racista, um preconceituoso e sabemos que não é assim. Sabemos as intenções da suspensão dos alunos hispânicos e seus argumentos sempre foram válidos. Triste que tenha a carreira praticamente dizimada assim...

Enfim, essa foi uma temporada realmente excepcional, uma das melhores do ano até agora. Coerente, roteiro muito bem construído, com uma excelente condução, direção e claro, um elenco de peso. Felicity Huffman, Lili Taylor, Timothy Hutton, Elvis Nolasco, Regina King... Ninguém deixa a desejar. O elenco jovem, Trevor Jackson, Connor Jessup, Joey Pollari, também merece destaque. Com certeza a série será indicada a muitos prêmios, mais uma vez. Pena que a audiência não tenha reagido, mas torço pela renovação. Uma obra importante dessas não merece cancelamento assim.

Episodio 3x1 - Nota 8.5 2017-03-13 18:55:11

Excelente início para esta que é uma das melhores séries da TV aberta. American Crime sempre situa muito bem suas tramas e os personagens são sempre bem definidos.

E os tópicos que serão abordados nessa temporada são maravilhosos demais. Como sempre, atuais e com o tom realista apropriado. Essa situação do Benito Martinez, por exemplo: mal chegou aos EUA, mal conseguiu um emprego, e já descobriu que estava devendo dinheiro e que terá que pagar de volta aos patrões parte daquilo que vai receber. Esse pessoal busca uma nova vida e acabam se tornando escravos sem ter real consciência disso – afinal, enquanto for fornecido casa e comida, eles sempre estarão devendo e, portanto, sempre terá que estar pagando de volta. Também temos o Coy (Connor Jessup diferentíssimo e maravilhoso) que já foi fisgado pelo Isaac com a promessa de ganhar dinheiro. Ai ai...

Já sinto o cheiro de indicação ao Emmy mais uma vez pra Felicity Huffman. Já estou ansioso pra quando ela começar a questionar as decisões da família em relação à fazenda. Fiquei observando a reação dela ao ouvir o pessoal dizer que precisam de mais pessoas trabalhando por menos dinheiro.

Regina King estava quase irreconhecível – ainda mais tendo na cabeça a imagem dela na temporada passada. E eu curti muito a personagem dela, o trabalho que realiza. Parece que ela vai tomar alguma atitude em relação à mocinha que está sendo usada sexualmente por um cafetão, então já estou curioso pra saber como vai se desenrolar. Falando nisso: fiquei muito constrangido na cena em que a mocinha retira toda a maquiagem a pedido daquele velho. E claro, a cena final em que a polícia acaba invadindo o quarto do motel. Que horror.

SANDRA OH!! Tão bom ver essa rainha de volta à TV!

Episodio 3x2 - Nota 8 2017-03-20 19:29:16

A cena do Luis falando as verdades na cara do “empregador” escravista foi maravilhosa, mas honestamente duvido muito que vá ficar por isso mesmo. O que essas pessoas estão fazendo com os trabalhadores está mais pra tráfico humano do que qualquer outra coisa... então acho que, eventualmente, ele vai parar na fazenda de novo e talvez não seja por escolha própria.

Não foi revelado de quem é o corpo encontrado no início do episódio passado, né? Então já vou apostar que é o filho do Luis. Creio que aquela cena tem esse significado.

Kimara falando sobre suas dificuldades com a fertilização: Regina King é uma atriz impecável e de fato merece aparecer na lista de indicações este ano. Essa história dela é bem interessante, quero ver como vão desenvolver – ainda mais levando em conta a ligação com a mocinha que se prostitui, e que coincidentemente está grávida.

Jeanette já começando a se dar conta de como os negócios funcionam na fazenda...

Episodio 3x3 - Nota 8 2017-03-27 17:54:42

The food on your table comes with a price that you can’t see but that somebody has to pay. Same with the clothes on your back. Same with the things in your house. You have to look at your life and ask, “what does it cost to live the way I do? Can I afford it?”, because other people can’t. Now, you can choose to ignore it if you want. Sometimes we all do. All of us. But what you can’t do is be ignorant.

Eu tô gostando demais de como, aos poucos, Jeanette está abrindo os olhos em relação ao que o marido e a família dela estão fazendo na Fazenda... Está sendo uma evolução interessante e creio que ela ainda vai surpreender muito. As palavras do rapaz que discursou no final certamente vão ficar na cabeça dela e vão deixá-la mais inquieta. E não é pra menos. Aliás, é impressionante como aquele Carson Hesby é indiferente e fica irritado por ela sentir empatia pelos outros. Que horror.

Já a cena final foi uma das mais tristes e impactantes da série até agora, pra mim. Não vou esperar que o Teo esteja vivo, ainda mais se foi aquele “patrão” que foi a última pessoa a ter algum tipo de contato com ele, pelos depoimentos alheios. Coy apanhando brutalmente do Isaac, mesmo caído e sem estar revidando... Revoltante.

Regina King MARAVILHOSA demais na cena em que conversa com o ex-marido. E preciso dizer que achei esfarrapada a desculpa que ele deu pra não se tornar um doador e ajudá-la a ter um filho. Era só dizer que ele não quer nenhum tipo de contato com isso, ao invés de dizer que “tem que fazer parte” ou que “vai ser irresponsável e deixá-los por conta”, comigo isso não colou.

Episodio 3x4 - Nota 8.5 2017-04-03 18:16:24

Já era de se esperar que o Teo estivesse morto mesmo, sabia que tinha algo a ver com o corpo encontrado na primeiríssima cena desta temporada, já que não colocariam aquilo à toa. Ainda assim, foi uma surpresa as decisões que ele tomou após descobrir a verdade. Primeiro por ele não ter contado logo pra esposa o que aconteceu. Muita coragem ele preferir aguardar pra contar pessoalmente a tragédia que já abala a família.

E segundo: o assassinato do Isaac. Não esperava MESMO! E fiquei muito surpreso por ter sido ele a pessoa responsável pela morte do Teo! Jurava que era aquele outro chefe, que parece ser bem mais autoritário. Isaac, apesar de ter espancado brutalmente o Coy, não aparentava ser frio a ponto de tirar uma vida...

E falando em Coy: que AGONIA dos machucados dele, do sangue no olho! E da overdose, a saída que ele encontrou pra conseguir se livrar da fazenda. Mas acho que ele não vai muito longe. E temo pelo Luis também, será que ele consegue atravessar a fronteira sem ser interceptado de alguma forma? Creio que a história dele não termina aqui.

Por último: enfim tivemos a aparição do Timothy Hutton e Lili Taylor. Já estou até temendo o que vai acontecer com a Gabrielle, porque né...

Episodio 3x5 - Nota 8 2017-04-10 18:04:17

O maior problema dessa temporada é ter núcleos demais que, embora discutam basicamente o mesmo tema – pessoas sendo forçadas a trabalhar em situações precárias e sem direito a salário digno; problemas fincanceiros (a fazenda e a empresa do personagem de Hutton) –, estão soando avulsas demais, algo que não aconteceu na primeira e na impecável segunda temporada da série.

Dito isso, fica um pouco complicado estabelecer algum tipo de vínculo com os personagens. A única que realmente me cativa até agora é a Kimara, por sua força e determinação – a cena final do episódio foi uma das melhores da série pra mim. A vontade que essa mulher tem de ajudar pessoas é inspiradora. E a Jeanette também, ainda mais após este episódio em que ela decide dar um tempo a si mesma para refletir e se afastar da família e do marido controlador, alheios a qualquer problema que não esteja dentro do interesse deles.

Continuo gostando das discussões, acho ótimo como a série aborda questões importantes sempre de forma crua e impactante. Mas tá faltando algo aqui. E restam apenas três episódios, então acho que não há muito o que possa ser feito.

Episodio 3x6 - Nota 9 2017-04-17 18:44:20

Acho que podemos concluir que a Gabrielle está sendo machucada pela Clair, não é mesmo? Que mulher manipuladora, tô perplexo. O joguinho que ela fez naquela cena em que a amiga foi à casa dela conversar, me impressionou. Falando em inglês com a Gabrielle como se ela entendesse alguma coisa e dizendo pra mulher não falar com ela em francês. WOW. Agora, por que está fazendo isso? Tá descontando a relação ruim que tem com o marido? E o modo como ela falou quando colocou o curativo leva a crer que está tentando deixá-la louca, talvez... LEAVE GABRIELLE ALONE!

BTW: pior é que ainda temos o problema do passaporte, já que agora está sob posse da Clair dentro do cofre. Gabrielle não tem pra onde correr.

E esse final com a Shae foi absolutamente inesperado. E a cena chocante demais! Pensei que ela tinha recebido apenas um tapa forte, mas logo vi o relance da lixa (?). Ela não merecia esse final trágico – além de assassinada, ainda ter o corpo jogado no rio daquela forma. Coitada da Kimara quando descobrir isso...

Será que a trama do Luis Salazar, do Coy e etc já acabou? Pelo menos o Coy eu estava esperando ver novamente...

Episodio 3x7 - Nota 8.5 2017-04-24 12:29:42

Eu tô com tanta pena da Gabrielle. Não acredito nem por um segundo que ela esteja se machucando, uma vez que estava desesperada ao tentar arrombar o cofre pra recuperar o passaporte e fugiu de casa levando o menino – enxerguei isso como uma tentativa de proteção ao mesmo, às vezes, na cabeça dela, Clair também seria capaz de machucá-lo. E achei frustrante que ela tenha sido enviada para uma clínica psiquiátrica só pelo depoimento da Clair. Pode ser que ela já tivesse prestado queixa pelo sumiço do filho (já que quando mostram a polícia falando com ela, já está de noite), e assim a prisão tem sua justificativa. Mas eles precisam ouvir a Gabrielle também. Que tragam um tradutor pra que ela dê seu depoimento e sua versão dos fatos.

Creio que no próximo episódio Kimara deve descobrir sobre o que aconteceu com a Shae. Agora que aquele rapaz fugiu dos aliciadores, creio que ele deve abrir a boca pra ela...

Esse plot da Jeanette com a irmã tá tão aleatório com o tema da temporada...

Episodio 3x7 - Nota 8.5 2017-04-24 19:01:33

Isso, confundi os nomes! :)

Episodio 3x8 - Nota 8.5 2017-05-01 21:27:50

Não tenho absolutamente nenhuma simpatia pela Claire. Abusar fisica e psicologicamente da Gabrielle (ela tentou fazer a mulher pensar que era ela mesma quem estava se machucando), e ainda justificar isso com o fato de estar sozinha e cansada da indiferença e do comportamento rude do Nicholas. Like, WTF?! Espero que, neste caso específico, a justiça realmente seja feita de forma apropriada. Gabrielle foi abusada e pintada de louca por essa família desequilibrada. Não merecia isso.

Kimara, a dona da temporada, descobrindo sobre a morte da Shae foi triste – e não só sua reação ao ouvir o nome dela, mas também a cena em que reconhece seu corpo, me deixou com o coração partido. Destino trágico o que essa menina teve e também não merecia. Mas preciso dizer que me incomodou muito o fato do Dustin ter sido preso e inclusive ter ido à julgamento por isso. Havia base para isso acontecer, fora o relato que ele deu sobre a morte e sobre onde o corpo havia sido jogado e etc? Achei estranho.

Só esse plot da Jeanette é que destoa completamente de tudo. Começou com ela acordando para a realidade de vários trabalhadores explorados (dentro do tema), e terminou com ela voltando para o Carson para cuidar das filhas da irmã presa... Bem fora de lugar.

Enfim, eu gostei da finale, acho que ao contrário dos anos anteriores (principalmente da season 2), nós tivemos sim respostas e resoluções para os principais arcos. Já a temporada, infelizmente, termina como a mais fraca da série. O tema abordado é necessário, atual e importante, mas acho que os produtores trouxeram núcleos DEMAIS pra tentar discutir vários temas sociais de uma vez e no fim, acabou ficando bagunçado. De qualquer forma, espero por uma nova temporada: sei que é quase impossível levando em conta a audiência que caiu ainda mais esse ano, mas pelo reconhecimento que a série tem entre críticos e premiações, quem sabe...


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Felipe

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