O que fazer ao descobrir que sua vida inteira foi uma mentira? Pior, que, além disso, seu tempo de vida está esgotando? Tentar salvar-se ou continuar vivendo como se nada tivesse acontecido? É a partir desse dilema que este episódio se desenrola.

Logicamente que o mais racional seria eles voltarem ao planeta natal e se manterem vivos. Porém, qual seria o sentido disso? Manter viva uma existência que não é a deles? Preservar memórias de outras pessoas? Por que não seguir em frente e ver no que dar? Viver a vida como se realmente aquela fosse a Voyager e cumprir o objetivo que "eles" tanto lutaram para alcançar? É interessante a forma que essas questões se desenrolam durante o episódio e a inevitável perda de esperança frente a própria morte. Os minutos finais foram extremamente sentimentais, com a nave se deteriorando junto com a tripulação, até todos deixarem de existir.

Pode não ser as personagens que o espectador estava acostumado a acompanhar, porém não só se parecem com elas - e agem da mesma forma - como em algum momento foram. Gosto muito como há um certo ar de dúvida que fica sobre qual das tripulações estávamos vendo até o momento.

a cena da b'elanna na maca claramente respirando KKKKKKK

Por um momento, tinha ficado chateada que rolou o casamento da B'Elanna com o Tom do nada, haha. Foi um tanto quanto confuso, né? Ficou um pouco daquela dúvida se tudo o que vimos desde aquele episódio do planeta foi com a tripulação "original" ou com as "cópias".

Putz, que desperdício dos clones...

E nossa, clonaram até a nave? No primeiro episódio não tinha indicativo de nada disso, os clones eram só das pessoas...

Episódio depressivo pra caramba.